Thursday, August 30, 2007

Novas do Sambassadeur, Pelle Carberg, I'm From Barcelona, Devendra & band of Horses


Novas dicas sobre alguns dos cds mais aguardados do ano (pelo menos por mim).

O Sambassadeur, esta banda aí em cima que tem um dos covers mais fiéis da careca do Billy Corgan, está com novo single na praça. Subtle Changes é a primeira música do quarteto sueco que será lançado pela também sueca, Labrador.

Outro aguardado lançamento para outubro de 2007 é da Band of Horses e o seu segundo cd, Cease to Begin. Com nova música (Is There a Ghost) na área, é um bom indício de que a banda continuará como uma das queridinhas da Sub Pop.

Enquanto o Devendra fica disponibilizando suas músicas novas com o Hermano Amarante, os suecos do I'm From Barcelona (do hit We're From Barcelona) tem uma música paródia da Britney Spears muito engraçada em seu Myspace.

Se a Virtua não for lá em casa dar um jeito na minha internet rápido, eu vou pirar. Não posso ouvir nem as novas músicas do Pelle Carlberg no seu Last Fm. Depois alguém me conta se são boas...
Ah, dia 03 inicía a temporada de "faço qualquer coisa para ir aos shows da Cat Power e Feist", segundo informa a Ticketmaster.

Lobo.

Tuesday, August 28, 2007

E os cabeças de rádio...

Se você não sabe ainda, o Radiohead está com nova música disponível. Ouça Aqui.

Apesar dela, a preguiça entre os ingleses parece ser grande. O lançamento do cd continua previsto para o ano que vem. Thom York continua curtindo suas férias remuneradas em participações alheias. A última foi com os eletrônicos do Medeselektor na interessante faixa The White Flash.

Voltando para 2007, para quem gosta de versões, John Vanderslice tocando Karma Police aqui. Se você não conhece o tal Vanderslice, seu último trabalho Emerald City é um dos melhores do ano. Pra dar um gosto, escute White Dove.

Lobo.

Monday, August 20, 2007

Entrevista com a banda Brisa



A republika tem o prazer de começar a brincar de coisa séria e entrevista uma das promessas cariocas de boa música, a banda Brisa!

Lobo: Vale lembrar como eu conheci os membros desta banda. Estava eu filipetando para uma Republika da vida na fila da Loud quando eles me entregaram outra filipeta de uma outra festa que comemorava o EP de lançamento de uma banda amiga, Os Subterrâneos. Na conversa rápida falaram que tinham uma banda chamada Brisa com alguns membros dos Subterrâneos. Obviamente fiz o que sempre faço com bandas que me abordam. Primeiro dei meu e-mail, segundo esqueci completamente o nome da banda e terceiro esqueci completamente o fato de ter encontrado com eles na fila, ignorando solenemente a sua existência.

Como passei da descrença para um fã da banda? Essa linha tênue que separa as milhares de bandas que surgem e pedem 1 minuto de sua atenção como quem vende biscoito globo no sinal e as que realmente são boas as vezes chegam aos nossos ouvidos por uma obra do acaso. Dizem quem os melhores presentes são os inesperados e acredito ser um cara de sorte quando dei chance aos meus ouvidos de escutar a banda Brisa pela primeira vez.

Primeiros entrevistados da Republika, espero que vocês ouçam falar muito ainda da banda Brisa.

Banda Brisa, apresente-se brevemente para os nossos leitores. Quem são, de onde vieram, como se conheceram e o que pretendem.


Tudo começou em 1926.
Naquela época, a Lapa era o bairro boêmio da cidade e....

Falando sério, tudo começou em 2005, quando o Juba (Jan), numa conversa de bar com alguns amigos do antigo colégio, comentou sobre suas composições com Pedro , comentou que não tinha letras e estava com dificuldades para escrever. Os dois passaram a trabalhar em algumas canções para ver se essa parceria tinha alguma chance de dar certo. Depois de vários encontros, com algumas músicas quase prontas e já com a vontade de montar uma banda encontraram Bruno numa outra conversa de bar, que se encantou com as músicas. Os três decidiram então gravar algumas músicas com a intenção de começar a divulgar a banda aos poucos. Convidaram um amigo ? Daniel ? para a gravação da bateria. No decorrer dos ensaios, ele acabou se envolvendo mais profundamente até passar a fazer parte da banda. Em 2006, a Brisa começou a construir uma relação próxima com Os Subterrâneos. Durante mais um período de gravações, Mariana (baixista d´OS SUBTERRÂNEOS) demonstrou interesse na Brisa, inicialmente ajudando nas sessões de gravação, e finalmente fazendo parte da formação.

A formação atual da banda é: Jan nos vocais e guitarras, Bruno nas guitarras, Mariana no baixo, Daniel na bateria e Pedro Gabriel (Peter Gabriel para os leitores internacionais) nos teclados.


Lobo: Após este contato inicial na fila da Loud até eu realmente prestar atenção ao som da banda acho que se passaram umas 2 semanas . Lembro que após algumas audições a música Longe grudou na minha cabeça e me conquistou totalmente. Essa música possui alguma história especial?

LONGE foi a primeira música que nos deu uma pequena visibilidade através do Trama Virtual (isso antes do site virar um caos), tendo ficado algumas semanas entre as 100 mais tocadas do site. Podemos dizer, sem trocadilhos, que foi a música que nos aproximou dos ouvintes.

A letra é, basicamente, sobre um homem, já com uma certa idade que retorna à sua cidade natal depois de uma longa viagem, é sobre lembranças.

LONGE talvez seja a música que melhor represente o clima que pretendemos passar com as nossas composições. Melancólica? Sim. Depressiva? Nunca..

Lobo: Normalmente como se dá o processo de criação na banda. Realmente buscam referências musicais ou em temas do cotidiano?

Normalmente o Jan traz as bases da música, como harmonia e melodia para os ensaios, onde todos os integrantes opinam e decidem se essa música vai ou não ter continuidade. É normal que alguns apareçam com mais idéias do que outros, porém na elaboração dos arranjos todos participam igualmente da criação. Nas últimas músicas Pedro e Bruno começaram também a compor bases e melodias.

Jan: Musicalmente as idéias vêm por imitação mesmo, na hora de compor eu penso, "vou fazer que nem essa banda, vou pegar esse acorde desta música, vou pegar o clima desse artista etc..." no final mistura tudo. Muitas vezes quando descubro uma música nova que me interessa, faço uma música, por vontade de copiar mesmo.

Na hora de escrever a letra, geralmente, Bruno Pedro e Jan se reúnem e pensam num tema que combine com o clima da música. Tempo e Distância são dois temas que aparecem constantemente em nossas letras.


Lobo: como é administrar ter uma banda que divide membros d?Os Subterrâneos, com EP gravado e uma agenda mais cheia do que atualmente é a Brisa?

É difícil, temos um plano para acabar com eles, só que não podemos contar.
Se eles fizessem músicas ruins seria mais fácil, pois não teríamos razão para nós preocuparmos.

Para falar sério achamos muito interessante, dá para juntar um público legal em shows e ouvintes, um ajuda o outro.

Lobo: Muitas vezes em conversas informais eu testei as referências que achava mais pertinentes à banda e para minha surpresa, muitas delas vocês nem ouviram falar. Ainda acho que vocês mesclam bem um American Analog Set, Magnetic Fields e Nouvelle Vague no som da banda. Quais são suas principais referências de verdade, se é que existem?!

Musicalmente, nossas maiores referências são: Radiohead, Los Hermanos, Elliot Smith, Chico Buarque, Jeff Buckley e Mathieu Chedid (um músico pop francês). Mas tem também Fiona Apple, toda a bossa-nova, Cat Power, música clássica também, Portishead e Massive attack, Arcade fire....etc...
Conhecemos pouco essas bandas que vc falou, gostamos sim, mas eu acho que em nenhum momento pensamos nelas como influências. Nouvelle vague talvez seja mais importante, tocamos um cover de "In a manner of speaking" nos shows.

Tudo o que gostamos, ouvimos, lemos, vemos,pensamos, pode ser adotado como referência para as nossas composições. Gostamos muito do Fernando Pessoa ( inclusive o Jan teve a feliz idéia de querer musicar o poema "Contemplo o Lago Mudo, que em breve gravaremos e disponibilizaremos para quem quiser ouvir).


Lobo: Sei que vocês estão em fase de pré-estúdio para a gravação do primeiro EP, prestes a desembolsar o dinheiro que não tem com a gravação de mais um EP entre milhares e bandas independentes. Convenhamos, apesar de todas as expectativas que eu mesmo crio sob esta gravação, as chances de furar a barreira dos ouvintes da Brisa para o círculo atual de amigos e conhecidos é muito menor do que esperar um convite para tocar no Loolapaloza do ano que vem. O que vocês realmente esperam com este EP?

Comprar uma Ferrari e um triplex no Leblon. Talvez uma mansão no Sul da França mas achamos que aí já é sonhar muito alto.

Falando sério, acho que a idéia de gravar um EP é ter um material de qualidade nas mãos para divulgar mais e melhor a banda. A idéia é mandar para gravadoras, formadores de opinião e para outros Estados para que o nome Brisa comece a ser lembrado.

Lobo: A cena musical que participamos pode ser considerada como uma grande panelinha e acho difícil fugir disso. O Jan já tocou com o Fel no Lírio Branco, que hoje toca na DJ6 que tem o mesmo Baterista que foi da Grandprix e atualmente toca na Columbia. A Mari toca baixo nos Subterraneos que são conhecidos do Gordinho que toca na Pelvs, amigos do Calado, líder Cigarettes que teve o Regis no Baixo que tocou na 4Track, banda da minha amiga Fátima que tocou na banda Casino e hoje discoteca comigo na Republika. As associações são inúmeras e sem fim, todas restritas ao círculo Casa da Matriz - Maldita - Midsummer Madness. Vocês acreditam que isso é um círculo virtuoso de bom gosto ou uma restrição à entrada de novas referências musicais neste pequeno e seleto grupo?

Com certeza devemos conhecer de vista várias pessoas dessa lista, mas só alguns são amigos nossos. Acho que esse grupo só existe por causa da música, todo mundo se interessa pelo mesmo som, vê qualidade nas mesmas bandas, ou se desinteressa pelo que toca em outros lugares ou outros grupos. Se isso é bom ou se é ruim, não sabemos.

Lobo: Apesar disso, acho bem interessante as parcerias que o Jan fez com a vocalista da DJ6 por exemplo, a Júlia Vaz. Por que não trabalhar na criação de um Broken Social Scene carioca, com 15 membros amigos?

Jan- Cara sempre tive uma enorme vontade de fazer isso, mas simplesmente é quase impossível, num mundo onde o dia durasse 48 horas talvez daria para fazer.
Mas mesmo assim quero fazer várias parcerias, já gravei essa com a Júlia, compus uma com o Ismar dos Subterrâneos, tenho idéias com o Fel da DJ6 e com o Fábio dos Subterrâneos. Tem um amigo meu de uma banda na França, Alleph, que toca uma música que fizemos junto. Quem sabe um dia....

Lobo: Vocês possuem um método peculiar de divulgar as músicas pela internet e orkut. Podem falar mais? Vocês acham que um bom método? Existem desvantagens?

Usamos basicamente o ORKUT como central de divulgação. A partir da nossa comunidade e profile divulgamos nosso myspace, fotolog, trama virtual (quando funciona , que tá difícil), etc...

Talvez um diferencial na nossa divulgação é que não usamos SPAM´s e sim mensagens pessoais e personalizadas de acordo com o perfil do nosso alvo. É uma forma de divulgação que dá muito (muito!) mais trabalho, mas o resultado é mais eficaz (pelo menos é o que percebemos claramente depois que começamos a divulgar pelo orkut). Sabemos que a pessoa que mandamos a mensagem irá, pelo menos, ouvir as nossas músicas. O bom do Orkut é que a relação artista-público é instantânea, as pessoas que ouvem a banda comentam logo em seguida. Até agora, as pessoas têm gostado muito, isso só nos motiva mais a querer continuar.


Lobo: Acho que muitos músicos do nosso círculo sofrem com um problema de tempo. Arrumar tempo para as aulas da faculdade, monografia, estágio, namorada, cerveja com os amigos, atenção a familia e no meio disso tudo compor arranjos, gravar uma música, pensar numa letra... Onde vamos parar neste ritmo? Como vocês lidam com tantas tarefas no meio daquilo que realmente importa para nós, a música?

Tempo é um belo problema. Quase caímos na porrada esse mês passado. Todos os integrantes estão nos últimos períodos da faculdade, alguns estão fazendo estágios, outros namoram, trabalham e tocam em outros projetos, enfim, está cada vez mais difícil achar um horário onde todos possam se encontrar para ensaiar, fazer arranjos, letras ou simplesmente conversar sobre a vida. Talvez, justamente essa falta de tempo e essa distância, seja a nossa inspiração para compor.

Lobo: Tenho a impressão de que a esmagadora maioria das bandas brasileiras do mainstream da década de 80 (Plebe Rude, Legião, etc) eram contestadoras sociais e políticas. As noventistas encararam a música como um caminho para falar de bunda, drogas e futilidades (Planet Hemp, Charlie Brown e Raimundos). A geração 00 mesclou um pop brega romântico (CPM 22, Ramirez) com música de surfista zona sul (Detonautas) e retrôs televisivos (Cachorro Grande).
Como vocês avaliam esses produtos enlatados com a mescla de fenômenos isolados como Los Hermanos? O que vocês acham das bandas atuais que estão rompendo o underground como Moveis Coloniais, Lasciva Lula, Vanguart e outras?


Los Hermanos é uma banda que conseguiu se destacar das demais bandas até então por fazer bons arranjos, ótimas melodias e lindas letras em PORTUGUÊS. Talvez por isso, merecidamente, se firmou como uma das melhores bandas do cenário musical nacional. Infelizmente, no Brasil, existem poucas bandas conhecidas que se dedicam realmente seja na elaboração de letras, seja na construção de arranjos, seja na definição da postura...Uma banda pode ser muito mais do que ?juntar uns amigos e tocar? (mesmo se ser só isso também é um grande prazer), é preciso adotar um conceito e sustentá-lo até o fim.

Quanto às novas bandas, as pessoas estão tendo mais acesso e está cada vez mais fácil escutar coisa nova. Bandas boas sempre existem só que não existiam os meios para escutá-las e a mídia nunca favoreceu bandas que não sigam um determinado padrão sonoro. A diferença é que com a chegada da internet, essas bandas conseguiram de alguma forma um espaço para mostrar que elas existem.Por isso, a tendência é que cada vez mais bandas novas de qualidade apareçam.

Lobo: O que está tocando nos respectivos aparelhos de mp3 neste momento? Alguma dica de som novo ou antigo para os leitores?

Pedro Gabriel: sigur ros, portishead, música de Cabo-Verde, Jacques Brel, Ornatos Violeta.
Como som novo, eu indicaria duas bandas nacionais que eu tenho gostado muito ultimamente: Pública e Margot.

Jan: Spoon, Abbie Huxley, Tom Zé, Sean Lennon...

Bruno: Beach Boys, Sufjan Stevens, Dona Zica, Karnak, She wants revenge, e o Hino do Flamengo.

Mariana: Feist, Tom zé, Caetano e Yo la tengo.

Daniel: Stravinsky, Björk, Dominique A

Lobo: Existe um programa televisivo de culinária nos EUA que convida bandas Indies para cozinharem especiarias do grupo. Qual seria o prato da Brisa? e um filme?

Mas é claro que seria um Lapereau de garenne sauté chausseur, no fim de semana um simples Haricot verts au beurre maitre d'hotel

Lobo: Preferem a Brisa num show para o Rock In Rio lotado ou para a stereO com 6 moscas, 2 baratas e 1 operador de som?

Sem dúvida, numa Stereo lotada.

Ouça Brisa!

Monday, August 06, 2007

Message to Bears - Message to Bears (EP - 2007)



Demorei um tempo para conseguir este EP. Cruzei a primeira vez com o dito cujo em algum podcast perdido por aí em meados de maio. Só conseguir baixá-lo uns 2 meses depois sendo que não acredito que a situação tenha mudado muito ou facilitado a vida de alguém. Bem verdade que o EP está sendo vendido pelo myspace da banda por 5 pounds.

As músicas são compostas na base de violões, órgãos, piano, elementos eletrônicos, palmas e claro, todas instrumentais. Tudo que me agrada e que não funciona em pista está muito bem construído neste EP de um certo Multi-instrumentista Jerome Alexander que muito pouco ou quase nada sei. Sei que é muito bom. Para os que gostam de um som Drone, Ambient (se é que isso existe), não vão se arrepender! Não é mais um pretencioso trabalho eletrônico nem mais um EP instrumental cabeça, underground e obscuro. É simplesmente bom.

Baixe aqui!

Saturday, August 04, 2007

Taken By Trees - Open Field (2007)



Ok, o CD da Feist é um dos melhores do ano, mas estou mesmo apaixonado pelo novo trabalho solo de Victoria Bergmans (ex-Concretes). A voz você deve conhecer da música do assobio que tocou até no Big Brother (Young Folks do Peter, Bjorn & John). Pois é, Bjorn e o John estão presentes neste trabalho mas o contexto é bem diferente.

Taken By Trees é o nome do trabalho e diz muito sobre a proposta. Algo campestre, para ouvir numa caminhada, na beira da praia, no caminho do trabalho... Não! Mentira, é para ouvir a todo momento.

O som é semi-acústico acompanha pianos, violões e há até uma levada orquestral na música que recebe o nome do cd, Open Field. O vocal de Victoria é muito mais cristalino e bem gravado que nos Concretes, é bonito que dói.

Já ouvi algumas reclamações sobre o som da banda e da pouca expressão e presença da Victoria em video-clipes e shows... Mas convenhamos, a Suécia é um lugar feliz somente para o I'm From Barcelona. Minhas preferidas são as músicas Lost & Founds, Julia, Open Field e principalmente The Legend que já devo ter ouvido uma centena de vezes. Se alguém da Coquetel Molotov estiver lendo isso aqui, que tal a presença dela na invasão sueca? Fica a dica.

O CD e a Demo Tape deles você baixa diretamente aqui:

Taken By Trees - Open Field

Wednesday, August 01, 2007

1, 2, 3, 4...


Ao que tudo indica o Gordinho deve estar rindo de orelha a orelha de alegria. Mesmo que o Kevin Drew tenha chegado primeiro. Sua musa inspiradora realizará 3 shows no Brasil em outubro, muito possivelmente no Tim Festival.

Eu tenho um celular Tim e estava pensando seriamente em trocar de operadora depois da duplinha anunciada Killers e Arctic Monkeys. Salvo pelo gongo, celebramos a vinda desta bela cantora pelas terras cariocas. Se você não conhece não perca tempo, é uma das melhores cantoras da atualidade com um vocal de dar arrepios no maior dos céticos. Seu último CD lançado ainda este ano, The Reminder é discografia obrigatória para quem está cansado desta ondinha hype-franja-35º-leste- bombação de pista.

Dê uma chance para a Leslie e seus amigos canadenses! Ela pode ter começado numa banda punk chamada Placebo, mas sua discografia e participação em trabalhos alheios é extensa. Guitarrista do By Divine Right, já tocou com Peaches e Gonzales, contribuiu com o Kings of Convenience e o Apostle of Hustle.

Sinceramente, este currículo poderia ter uma linha se contasse a sua participação na super-banda canadense Broken Social Scene. É sem dúvida, um belo motivo para ficar na primeira fila. Eu estarei lá!

Enquanto a próxima Republika que será realizada dia 25 de agosto (sábado) não vem, conte até 4 e cante com a Feist.

Lobo.